Que calculadora escolher? Calculadoras por nível de ensino e serviço de retoma

A escolha da calculadora escolar é um verdadeiro safari académico: se és de Humanidades, estás numa missão rápida e simples - afinal, para literatura e filosofia, o que conta é a argumentação. Mas se tens espírito de cientista ou engenheiro, prepara-te para uma jornada cheia de botões, funções e decisões técnicas! Mas não desanimes, todos merecem uma máquina calculadora que faz brilhar nas contas da vida: somas, divisões (e ainda arranja trocos para os cafés!). Vamos explorar as várias opções de calculadoras escolares para decidires qual encaixa melhor no teu percurso!

Tipos de calculadoras: para cada perfil, uma solução

Calculadora básica: a heroína dos cálculos simples!

Sabes aquela calculadora básica que cabe no bolso e resolve as operações do supermercado ou os exercícios básicos do 6.º ano? Bingo! Prática, barata e perfeita para a matemática do dia a dia.

• Funções: soma, subtração, multiplicação e divisão;
• Indicação: ideais para o 1º e 2º ciclo ou para quem necessita apenas de operações simples.

Calculadora científica: para os aventureiros dos números

A tua BFF a partir do 7.º ano, a calculadora científica está cheia de recursos. Mais complexa e robusta, resolve imensos problemas em segundos.

• Funções: trigonometria, estatística, exponenciais, cálculo de percentagens e tabelas de valores.
• Indicação: alunos do 7.º ao 9.º ano e em áreas como ciências, matemática ou físico-química.

Calculadora gráfica: um cinema de funções!

Perfeita para os alunos do secundário e do ensino superior, a calculadora gráfica é imprescindível para áreas STEM. Os gráficos ganham vida, as equações têm cor, a programação é possível (Python incluído em alguns modelos) e a matemática, finalmente, faz sentido! Explora opções novas e recondicionadas na Escola Note.

• Funções: gráficos de funções, análise estatística, programação (Python), cálculo diferencial, cálculo simbólico, modo exame, instalação de apps matemáticas.
• Indicação: ensino secundário em Matemática A/B, Física e Química, Engenharia, Estatística, Ciências Sociais.

 

Que calculadora usar por nível de ensino?

Do 5.º ao 9.º ano

Dos cálculos básicos ao início dos gráficos, aposta numa calculadora básica ou científica. Vais sentir-te um verdadeiro mago das operações!

Secundário (10.º, 11.º, 12.º ano)

No ensino secundário, em Matemática A/B e disciplinas de Física e Química, as calculadoras gráficas passam a ser obrigatórias nos exames. Normalmente é requerido o modo exame e a escolha deve recair em modelos permitidos oficialmente.

Ensino superior

Bem-vindo ao mundo das calculadoras científicas super avançadas e gráficas especializadas: a tua imaginação é o limite, desde apps para Python até resoluções de estatística e cálculo!

 

Explora apps extra como:

• GeoGebra
  Útil para funções, geometria, cálculo e estatística. Permite guardar e partilhar os resultados, sendo uma ferramenta popular no mundo educacional.
• Desmos:
  Uma aplicação de calculadora gráfica e científica, focada na criação e exploração de gráficos.
• Mathlab:
  Destaca-se pela sua capacidade de exibir os passos intermediários dos cálculos, ideal para quem precisa de aprender os processos matemáticos.
• Algeo:
  Uma aplicação gratuita e offline que oferece uma interface de utilizador intuitiva, capaz de desenhar funções, encontrar cruzamentos e mostrar tabelas de valores.

💡 Dica extra: Certifica-te sempre que as apps são compatíveis com o teu modelo para evitar surpresas inconvenientes!

 

Calculadoras permitidas em exames

A utilização de calculadoras nos exames nacionais é rigorosamente regulada e a escolha do modelo certo é fundamental para evitar surpresas no grande dia. Consulta o Guia Geral de Exames 2025 da Direção-Geral da Educação (DGE - págs. 18 e 19) sobre o tipo de modelos de calculadoras permitidas.

Em que exames é obrigatório o modo de exame?

Nos exames finais nacionais de Física e Química A (715), Matemática A (635), Matemática B (735) e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (835), é obrigatória a utilização da funcionalidade “modo de exame” nas calculadoras gráficas. Isso garante que só se acede às funções e conteúdos permitidos, impedindo o uso de dados guardados, programas ou ficheiros externos.

Que modelos de calculadoras são permitidos?

Escolher e preparar a calculadora escolar para um exame é uma etapa decisiva para garantir tranquilidade, segurança e cumprimento das regras. Confirma antecipadamente se o teu modelo está regularizado, treina o procedimento do modo exame e assegura que tens tempo para qualquer validação junto da escola! A lista exemplificativa inclui os modelos oficialmente aceites. Contudo, esta lista é indicativa e não exaustiva: também podem ser aceites outros modelos que cumpram rigorosamente os seguintes requisitos:

• Silenciosos;
• Sem alimentação exterior localizada;
• Sem cálculo simbólico CAS;
• Sem comunicação remota;
• Sem impressão/fita/papel;
• Não opensource: os modelos não programáveis e científicos podem ser aceites, mediante confirmação prévia junto da escola até 31 de maio caso não estejam listados.

Utilização correta durante o exame

• Só é permitida uma calculadora por aluno (gráfica ou científica).
• A ativação do modo de exame ou a limpeza da memória (em modelos que não tenham a função) deve ser feita obrigatoriamente na presença do professor coadjuvante, antes do início da prova.
• É o próprio aluno quem ativa o modo, seguindo as instruções para o modelo em questão (Casio, TI, NumWorks, etc.).

👉Caso haja dúvidas sobre o modelo, o secretariado da escola pode consultar diretamente a DGE para esclarecimento no próprio dia do exame.

Como colocar a calculadora em modo exame?

Cada marca e modelo tem procedimentos específicos, geralmente acessíveis nos manuais ou nos próprios sites das marcas. Consulta sempre o manual do fabricante ou os recursos oficiais de apoio antes do exame:

• Casio: Com a calculadora desligada, pressionar as teclas indicadas no manual até surgir o modo restrito (um “R” pisca no ecrã). O modo de exame só termina após 12 horas ou ao ligar a um PC para remoção através de software próprio.
• Texas Instruments: Com a calculadora desligada, seguir a combinação de teclas (por exemplo, “Tab” + “On” e inserção de código em TI-Nspire).
• NumWorks: Segue procedimentos semelhantes e apresenta um ícone indicativo e LED ativo.

👉 Ainda tens dúvidas? Soluciona-as na página de perguntas fequentes sobre calculadoras da DGE.

Serviço de retoma Escola Note: calcula, vende e reinventa!

A tua calculadora gráfica perdeu o brilho? Vende-a na plataforma de retoma de calculadoras da Escola Note, transforma-a numa nova oportunidade para outro colega e recebe crédito em Cartão Continente! Este serviço permite amortizar parte do investimento na compra de calculadoras mais avançadas, promovendo ao mesmo tempo a reutilização e a sustentabilidade.

Simula o valor, preenche o formulário, envia, e já está! O processo é simples:

1️⃣ Vê quanto podes ganhar: Descobre o valor máximo da tua calculadora no simulador. Por exemplo, se for uma calculadora gráfica  Casio FX-CG50, o valor estimado para o teu artigo é de até 40€. No caso da marca Texas Instruments, para a calculadora gráfica  TI-NspireC X II-T, a retoma pode ser de até 55€.

2️⃣  Preenche o formulário: Partilha fotos e mais detalhes da tua calculadora e aguarda avaliação. Irás receber um e-mail com o estado da tua submissão. Só depois poderás enviar a tua calculadora.

3️⃣ Envia a calculadora: O método de envio é exclusivamente via CTT.

💡 Vantagem dupla: poupas e ajudas o planeta, promovendo a reutilização e a sustentabilidade!

Com este guia, já sabes que, na Escola Note, há uma calculadora perfeita para cada momento da aprendizagem - e um serviço de retoma que torna todo o processo mais justo, ecológico e conveniente. Afinal, calcular pode ser simples quando se escolhe bem!