Stressado? 12 dicas para reduzir a ansiedade prevenir o burnout na universidade
A universidade gera stress. Seja nas aulas, na altura dos exames ou até pelo facto de estares longe de casa. Aprende estratégias para enfrentar a pressão e evitar o burnout.
O burnout académico é real, é bastante frequente e tem um forte impacto tanto na capacidade de aprendizagem como na saúde, podendo ter consequências a médio ou longo prazo, podendo impedir a continuidade dos estudos.
Apesar de o stress e a ansiedade serem um risco em qualquer momento do percurso escolar, é na universidade, com a intensidade do estudo e a preparação para a vida profissional, que o burnout académico é mais frequente.
O que é o burnout académico?
O stress e a ansiedade são situações relativamente comuns ao longo da vida académica. Já o burnout em estudantes universitários é algo mais grave, pressupõe uma situação de cansaço mental, de esgotamento emocional e físico e necessita frequentemente de tratamento psicológico especializado.
Há três características presentes no burnout: exaustão, devido à exigência do estudo; desapego, uma atitude negativa, distante ou insensível quer às aulas quer a colegas e professores; e sensação de ineficácia, a falta de confiança e crença de que não se tem competências ou capacidade.
Burnout: causa
As causas para o burnout académico são variadas e podem nem estar diretamente relacionadas com o curso ou com a universidade:
- Exigências académicas altas;
- Carga horária elevada;
- Stress associado a momentos de avaliação;
- Conflito com colegas ou professores;
- Cansaço físico (trabalhadores estudantes);
- Baixa auto-estima;
- Falta de apoio de colegas, da família ou de amigos;
- Stress financeiro;
- Dificuldades de organização;
- Más rotinas de alimentação ou sono.
Burnout: sintomas
Na universidade, a síndrome de burnout inclui sintomas comportamentais, físicos, emocionais e cognitivos. Tornam difícil não apenas manter os estudos, mas também ter uma vida pessoal saudável, afastando o estudante dos amigos, da família e dos interesses ou atividades de lazer. Tanto os sintomas físicos de ansiedade como esgotamento mental podem ter um impacto profundo e prolongado.
- Isolamento, agressividade, irritabilidade e comportamentos de risco;
- Fadiga, dores de cabeça, insónias, distúrbios alimentares e batimentos cardíaco acelerado;
- Ansiedade, medo, inquietação, pessimismo, falta de humor e baixa autoestima;
- Dificuldades de atenção, concentração, memória e tomada de decisões.
Burnout, como evitar
Não precisas de ficar assustado! Agora que já conheces os sintomas e as causas, já sabes como identificar o burnout, como evitar. Com algumas mudanças no dia a dia, uma boa gestão da vida pessoal e académica e com atenção ao teu corpo e ao teu estado de espírito, consegues completar o teu curso sem comprometer a tua saúde mental. As notas podem não ser sempre as melhores, haverá dias que vais querer esquecer, mas no dia seguinte ou na semana seguinte tudo ficou para trás.
Lê este guia, descarrega-o e guarda para te lembrares do significado do burnout e para saberes como agir quando te sentires em baixo.